Em meio as estruturas de concreto armado, pilares gigantescos e paredes revestidas de material térmico, as pessoas entram em contato com o espaço sideral, visitando o Planetário. Se informam e se educam através de conhecimentos contidos na Biblioteca e no Arquivo Público. Aprender a conhecer figuras ilustres de paraibanos, a exemplo de José Lins do Rêgo, visitando as instalações do Museu que leva o seu nome. Entre telas, pincéis, tintas e música, vivenciam as emoções contidas na Galeria Archidy Picado, e na Escola de Dança.
Localizado na lateral poente, tem capacidade para 150 pessoas. Ë considerado um dos cinco mais modernos existentes no mundo. Modelo artificial de firmamento, projetado uma cúpula circular que, através de equipamentos especiais, permite a reprodução dos movimentos dos corpos celestes, mostrando de maneira clara, os fenômenos que ocorrem no Universo. Sua cúpula externa é uma semi-esférica pesando quase 15 t e medindo 6,65 m de raio, revestida de poluiretano e fibra de vidro com gel-coat, material que após um polimento, dá idéia de uma peça espelhada. A operação do Planetário é feita através de equipamento ótico mecânico eletrônico da mais alta precisão. Conta basicamente de um projetor do tipo RFP-DP "Space-Master"que funciona com temperatura em torno de 23º C e umidade relativa do arde 60%, controlado por uma mesa de comando, com as esferas de estrelas fixas, projetores de planetas, do sol e da lua; e por uma série de projetores auxiliares que mostram as linhas do meridiano, o equador, os desenhos das constelações. Simula ainda os movimentos de sucessão dos dias e das noites, a trajetória anual do sol na ecliptica, processão, variações de latitude e sistema solar visto do exterior (Pontes, 1989).
A Biblioteca Pública da Paraíba, foi fundada em 1857 pelo então governador Henrique Beaurepaire Rohan, e ocupava salas do Liceu Paraibano. Só em 1939, ganhou um espaço adequado e passou a funcionar num prédio na rua General Osório. Em 1982 por determinação do governador Tarcísio Burity, mudou-se para a Fundação Espaço Cultural e recebeu o nome de Biblioteca Juarez da Gama Batista.
Seu principal objetivo é atuar como instituição popular e democrática de educação, cultura, informação e recreação. Possui amplo espaço dotado de cabines individuais e para pequenos grupos. Tem capacidade para abrigar em torno de 250.000 volumes.
Com a intenção de atrair não só usuários tradicionais, a exemplo de professores, alunos e intelectuais, mas, a própria população normalmente não habituada a ler, sem motivação para aprender mais e sem estímulos intelectuais para o seu desenvolvimento, a Biblioteca Juarez Gama Batista passou a promover sessões de vídeos e visitação local (Pontes, 1989).
Guarda de documentos históricos, provenientes do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de doações privadas, oferecendo condições à pesquisa e ao estudo da História da Paraíba e do Brasil. Conta com sessões de recepção, classificação, indexação, reprodução e microfilmagem, circulação e pesquisa.
O órgão dispõe de uma documentação histórica desde o ano de 1700 sobre a Paraíba e tem como principal meta atingir plenamente a preservação da memória deste Estado. Daí, a partir de 1987, passou a contar com o Arquivo Histórico da Paraíba, iniciado após a transferência da documentação do Arquivo Público, pelo governador Tarcísio de Miranda Burity, para a Secretaria da Cultura.
O Arquivo contém uma das mais valiosas documentações históricas existentes no Brasil, apesar da depredação sofrida e do abandono a que foi relegado por mais de duzentos anos. Em seu acervo constam, entre outras coisas: Cartas Régias, documentações sobre a Guarda Nacional, tráfico e prisão de escravos, de indígenas, correspondências do Império, entre elas, muitas, assinadas pelo patriarca José Bonifácio de Andrade e Silva e do Príncipe regente D. Pedro I. Consta também uma iconografia com 169 quadros da Paraíba antiga, principalmente da Revolução de 30, e 84 quadros da cidade, hoje denominada João Pessoa. Sua documentação é farta e riquíssima (Pontes, 1989).
