Popularmente conhecido por "lagoa", é considerado o cartão postal da cidade de João Pessoa (Rodriguez, 1992). Constitui um dos recantos mais bonitos da capital paraibana, encontrado-se sob a proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Cabral, 1998c).
No início do século XX, era conhecido como Lagoa dos Irerês (CPCH, 1999) em virtude do grande número de marrecos que havia nadando em suas águas (Cabral, 1998c). Nesta época, a lagoa era parte de um sítio pertencente aos jesuítas (Rodriguez, 1992). No mesmo local funcionou, posteriormente, o Engenho da Lagoa (Cabral, 1998c).
Na administração do governador Solon de Lucena, por volta de 1922 (Rodriguez, 1992), a velha lagoa foi, finalmente, transformada em parque público. Daí surgiu a denominação Parque Solon de Lucena, em homenagem ao governador da época (Cabral, 1998c).
Seus jardins são obras do paisagista Burle Marx. Destaca-se, entre outros, o colar de palmeiras plantado ao redor de toda a lagoa (Rodriguez, 1992), podendo-se ver ainda o bambuzal e exemplares de pau-d'arco e de outras árvores da reserva da Mata Atlântica (Nóbrega, 1982). Outro destaque é a fonte luminosa (CPCH, 1999), que apresenta características da arquitetura contemporânea brasileira (Rodriguez, 1992).