A abordagem do jogo Caixa de Pandora foi orientada para o enfrentamento do problema da violência contra a mulher, com foco na capacitação dos profissionais de saúde.
enquanto um problema social que impacta na vida e na saúde das mulheres que a sofrem.
Considerando a violência como um problema social, fruto das desigualdades entre os gêneros, que representa uma violação aos direitos humanos femininos e se constitui num grave problema de saúde pública em todo mundo, os conceitos Gênero, Direitos Humanos e Saúde foram considerados como categorias principais do conteúdo pedagógico do serious game.
Por se tratar de um problema complexo, observou-se que os domínios do aprendizado a serem tratados no jogo incluem tanto a parte cognitiva quanto afetiva. Outra característica importante a se destacar sobre o jogo foi a sua abordagem construtivista do problema. Assim, o jogo convida o jogador a refletir sobre o problema a partir da experiência de vida de Marta, uma mulher vítima da violência por seu companheiro que busca o serviço de saúde.
O jogo é composto por 3 fases:
A cada fase, os conceitos de gênero, direitos humanos e saúde são tratados de forma individual ou combinada, sendo que o comportamento e as reações do jogador (verificado pelas suas respostas) são monitorados utilizando-se um modelo baseado em Psicometria desenvolvido pelo LabTEVE. Assim, a partir de sua compreensão do problema, o jogador pode continuar o jogo ou ser convidado para reiniciar a sua tentativa de auxiliar Marta e abrir a Caixa de Pandora.
O jogo foi validado na rede de saúde de João Pessoa com profissionais das Unidades de Saúde da Família. O jogo Caixa de Pandora é um software registrado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial e está disponível para download gratuitamente.